9.12.08

Playmobils na estante




Por Isabela Cordaro

Minha brincadeira preferida quando era pequena era de escolinha.
Eu chegava da escola, pegava meu caderno com a matéria do dia, minha lousinha, colocava minhas bonecas na cama e ficava horas e horas explicando e ensinando tudo que tinha aprendido para elas.
Adorava ensinar ciências, principalmente. Fazia chamada, corrigia provas, lições de casa e, quando chegava a hora do jantar, eu fazia como se fosse a hora do recreio. Era muito divertido!

Outra brincadeira que eu adorava era fazer revistas. Eu pegava pilhas de revistas e jornais e recortava tudo para montar uma outra, que eu criava, com as matérias e fotos que eu escolhia. Minha revista chamava-se Estrela.
Com uns 9 anos de idade, eu tinha também um jornal mensal que chamava Jornal da Bebel. Passava o mês todo colhendo informações da família e novidades e montava num programa antigo de computador, o Escritor Criativo... Recebia até cartas dos leitores!

Quando fazia bolos ou doces, ou qualquer outra aventura na cozinha, adorava brincar que era apresentadora de um programa de receitas na televisão. Cada ingrediente que eu usava, eu falava e explicava a receita para uma câmera imaginária!

Gostava também de pegar os meus Playmobils e espalhá-los pela casa toda, como se fosse uma cidade. Tinha escola, hospital, prédios, casas... Tudo mobiliado com os enfeites da sala da minha mãe.

Na escola, além da balança (tinha competição para quem pegasse impulso e fosse mais alto), e de pegar amora e pitanga nas árvores do pátio, eu adorava brincar de labirinto. A brincadeira era a seguinte: minha professora desenhava um labirinto gigante com giz no chão de areia. Eu ficava horas e horas tentando chegar ao centro dele.

Sobre a autora:
Isabela Cordaro, minha irmã eterna bebê, é formada em Gastronomia e estudante de Jornalismo. Além de ter habilidades musicais, uma coleção de compactos vinis dos idos de 70 e livros de receita, ainda guarda os seus Playmobils na estante.

seu blog: http://dansquelquelieu.blogspot.com

Um comentário:

Anônimo disse...

Me parece que Isabela já levava jeito pra gastronomia e jornalismo...